A alta competição no ambiente empresarial tem deixado às claras a lacuna representada pela falta de liderança nas organizações. Por mais que muitos profissionais queiram, fato é que a liderança não é algo que pode ser totalmente ensinado ou aprendido. Nos dizeres do celebrado escritor norte-americano Dale Carnegie, “os maiores êxitos profissionais devem-se à habilidade para dirigir as pessoas”, frase que demonstra a importância e influência que um líder apresenta sobre sua equipe.
Contudo, o que se vê em muitos cenários são pessoas com medo de assumir posições de chefia, uma vez que, no mundo dinâmico e informatizado em que vivemos, subir na hierarquia significa aumentar a exposição às mais variadas pressões. Acima de tudo, tornar-se um verdadeiro líder significa assumir para si a função de gerir e desenvolver pessoas, respeitando as suas diferenças e buscando tornar as empresas um sistema organizado, cujas finalidades e objetivos são claros e comuns.
Fato é que, para atingir objetivos, são necessários recursos, os quais muitas vezes são de natureza financeira. Apesar de tentarmos nos desvincular da ideia, dificilmente conseguimos pensar no bom andamento dos negócios sem que se tenha uma boa gestão financeira. Tal gestão terá objetivos de fornecer recursos adequados à organização como um todo, buscando a maximização dos resultados e dos retornos aos sócios e acionistas das empresas. E aqui está o ponto chave deste artigo: liderança e Gestão Financeira são tópicos inseparáveis dentro do ambiente empresarial.
Por um lado, os gestores financeiros precisam se olhar como líderes a partir do momento em que gerenciam os recursos necessários para atingir objetivos estratégicos das organizações, os quais não são possíveis sem que exista uma equipe coesa e dotada de percepções empresariais comuns. Por outro lado, é preciso compreender que os líderes nas organizações, ainda quando separados dos gestores financeiros, destes necessitam para traçar caminhos e impulsionar processos que tragam retornos satisfatórios.
Portanto, a lição que fica é que a Gestão Financeira assume papéis cada vez mais estratégicos, de modo que liderança e Gestão Financeira se aproximam fortemente no cenário competitivo das organizações globalizadas. Gestores Financeiros precisam se enxergar como líderes para conduzir pessoas a darem o seu melhor, ao passo que serão vistos por outros líderes como pessoas cujo papel é relevante no sentido de delinear caminhos para um recurso que pode se tornar escasso e disputado em tempos incertos: o dinheiro.
