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“Ontem um menino que brincava me falou, que hoje é semente do amanhã. Para não ter medo que este tempo vai passar. Não se desespere, não! Nem pare de sonhar! Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs! Deixe a luz brilhar no céu do seu olhar! Fé na vida, fé na gente, fé no que virá! Nós podemos muito! Nós podemos mais! Vamos lá fazer o que será!”
(Nunca pare de sonhar - GONZAGUINHA)

serviçosocial_interdisciplinar.jpgSer assistente social é mais do que sonhar com um amanhã mais digno e justo para todos. Escolher esta profissão é, especialmente, buscar caminhos, alternativas e estratégias cotidianas para o enfrentamento de uma realidade abarrotada de adversidades e contradições. É, sobretudo, ter a clareza de que um amanhã melhor não se fará sem luta e engajamento coletivo.

E a boa notícia é que nesta caminhada os profissionais do serviço social não estão sozinhos. Muitas áreas do conhecimento como, por exemplo, a ecologia, a pedagogia, a sociologia, a antropologia, o direito e a psicologia e outras profissões (como professores, psicólogos, enfermeiros, médicos, nutricionistas, administradores, terapeutas ocupacionais, advogados e artistas) vem assumindo seu compromisso com a luta pela garantia de direitos e encontros importantes estão ocorrendo em diversas áreas de atuação: as Organizações Governamentais as Organizações Não-Governamentais e as Instituições Privadas.

Nas práticas interdisciplinares o assistente social pode aprimorar seus conhecimentos, já que a complexidade da realidade que enfrenta não poderá ser compreendida e transformada sem aperfeiçoamento permanente e olhos bem abertos para tudo aquilo que se passa à sua volta. Por este motivo, acredito que os encontros interdisciplinares podem ser valiosos e enriquecedores tanto para os profissionais quanto para o público alvo de suas intervenções.

Finalizando meu texto, gostaria de retomar a canção com a qual o iniciei: Se a luta é árdua, tão mais será se não pudermos estar juntos! É preciso partilhar conhecimentos, e ter a clareza de que o que realmente importa é o mundo que estamos a (des/re)construir a várias mãos.

Outro dia desses, alguém me disse: “Eu não quero participar de nada! Não entendo nada disso de história, de política!”. E eu, entendendo que escolher não agir é também uma ação diante do mundo, retomaria o que disse Michel Lowy:

“no rio da história não há contempladores do rio: nós somos o rio”.

E depois de alguns anos partilhando minhas atividades diárias com profissionais da área do serviço social, tenho razões para crer que uma de suas maiores funções nas equipes interdisciplinares seja exatamente esta: A de sussurrar no ouvido de seus colegas, às vezes distraídos: Sois o rio da história! Façamos o melhor rio que pudermos para todos nós e para aqueles que nos seguirão!

E eu diria mais... Que bela coisa pra se fazer no mundo, não acham?

 

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Topics: Carreira, Serviço Social, Assistente Social, Interdisciplinar, Trabalho

Mariana Hauser

Written by Mariana Hauser

Professora da Toledo Prudente Centro Universitário

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