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O Serviço Social, como meus colegas já mencionaram por aqui é uma profissão interventiva e que atua nas diversas expressões da questão social que se materializam no atendimento aos usuários dos nossos serviços, seja em empresas públicas e privadas, órgãos públicos, instituições diversas, universidades etc.

E quem são esses usuários? São pessoas que buscam o Serviço Social e, junto com suas solicitações, trazem suas particularidades, suas histórias, sua singularidade e diversidade presente nas relações que estabelecem com as demais pessoas e com a sociedade.

diversidade-sexual.jpgEntão o que é diversidade? Podemos encontrar definições que nos remete a conceitos como variedade, pluralidade, diferença ou ainda pode significar a junção de múltiplos aspectos que se diferenciam entre si, ex.: diversidade cultural, diversidade biológica, diversidade étnica, linguística, religiosa etc.

A diversidade é, portanto, algo que nos enriquece enquanto ser humano e nos possibilita aprender com essas diferenças. O respeito às diferenças está colocado como ponto central na profissão do Assistente Social posto, inclusive, como um dos princípios da profissão ao defender o “empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças”.

Entender que o usuário porta essa diversidade exige compreendê-lo em seu universo, ofertando espaços de acolhimento, de escuta qualificada que permita a livre expressão dos indivíduos, respeitando, sobretudo suas crenças, seus valores, suas escolhas e o entendimento de vida da pessoa que se atende.

O Serviço social se opõe a qualquer forma de discriminação, seja relativo à classe social, à etnia, à religião, à orientação sexual, identidade de gênero, enfim, tem como outro princípio o exercício da profissão sem discriminar seu usuário e seus companheiros de profissão.

O Conselho Federal do Serviço Social – CFESS, instância máxima da profissão lançou há algum tempo uma campanha intitulada “O amor fala todas as línguas” com o objetivo de sensibilizar a categoria e a sociedade para o debate em torno da livre orientação e expressão sexual como direito humano, trazendo para o debate a sexualidade humana como uma dimensão da individualidade e que deve ser reconhecida em toda a sua diversidade de expressões, sem rotulações, contribuindo para garantia do respeito à diversidade humana nos espaços institucionais de atuação e na formação profissional em Serviço Social.

A atuação do Assistente Social deve, portanto, buscar sempre mecanismos de atendimento a este segmento da população de forma a promover a inclusão social e a garantia de direitos, tão ameaçados em nosso pais pela violência posta à população LGBT, ostentando o vexatório título de país que mais assassina LGBTs no mundo.

O profissional assistente social, pela sua formação e pelo projeto profissional que defende e que aponta na direção de uma sociedade mais humana, igualitária e justa deve ter clareza na sua atuação ao acolher o que é diverso, combatendo todo tipo de discriminação e preconceito, inclusive p preconceito quanto à orientação sexual.

Hoje falamos um pouco sobre a diversidade, em especial o posicionamento da profissão em relação à orientação sexual. Sobre esse tema, muito ainda há a ser dito. E também precisamos falar de outros aspectos da diversidade: religião, etnia, gênero, dentre outros... mas isso fica para outro dia...


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Topics: Serviço Social, Assistente Social, Atuação, Diversidade

Silvia Manfrin

Written by Silvia Manfrin

Professora da Toledo Prudente

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