Temos conversado aqui no blog sobre as inúmeras competências do Arquiteto e Urbanista e pela lista mostrada muitos devem ter percebido o quanto o curso de Arquitetura é diversificado e abrange áreas do conhecimento que podem ir da matemática até a arte, do paisagismo ao concreto, da técnica à criatividade.
Mas, o que esperar então de um curso tão abrangente?
Muitos iniciam o curso imaginando-se um dia estampar uma capa de revista famosa com seu último projeto de decoração figurando entre os melhores ou então participar de uma mostra do tipo CasaCor.
Isso pode até acontecer e não há problema nenhum em desejar tal acontecimento. Mas, precisamos saber que a profissão deste profissional não é só isso, viu?
Outros entram no curso pensando que é obrigatório saber desenhar com primor e se espantam quando percebem que é necessário gostar de desenho, mas que o mesmo é desenvolvido e aprimorado por meio de exercícios e da prática diária.
Há ainda aqueles que dizem que escolheram Arquitetura pela profissão não ter cálculos como na engenharia, mas levam um ‘balde de água fria’ quando se deparam com a matriz do curso, que contém disciplinas de cálculos estruturais e resistência dos materiais.
Quando falamos da área de Urbanismo, a maioria nem sabe do que se trata e começa a gostar do assunto quando vê temas muitos próximos da realidade como mobilidade, acessibilidade ou infraestrutura urbana e aí sim começam a entender as cidades e a sociedade em que vivemos.
Um curso de Arquitetura e Urbanismo não fácil de ser levado, porém, é tão interessante e desafiador que as dificuldades são superadas a cada nova entrega e descoberta.
Pesquisas recentes demonstram que os alunos da Arquitetura são aqueles que dedicam mais tempo fora da sala de aula para a realização de trabalhos, projetos e pesquisas, superando até mesmo a dedicação dos alunos de Medicina.
Então, se você encontrar por aí estudantes com olheiras, folhas grandes para projetos, uma mochila carregada de lápis de cor, canetas coloridas e livros, pode apostar, são alunos de Arquitetura!
Os trabalhos para os futuros profissionais exigem dos alunos a elaboração de conceitos, pesquisas de referenciais, ou melhor, experimentações. Tudo isso é um processo que desmistifica que os arquitetos são seres iluminados e que já nascem com uma criatividade acima da média.
Ops! Isso nem sempre é verdade!
A elaboração de uma ideia, que muitos arquitetos conseguem desenvolver, passa por um longo caminho antes de chegar a uma solução que é admirada pela maioria.
Como muitos dizem: o trabalho de arquitetura exige 99% de suor e 1% de inspiração.
Você está preparado para se apaixonar por esse curso?