Blog de Serviço Social

Diferente de muitas profissões que possuem um campo específico de trabalho, o Serviço Social atua em diversos campos, entre eles, políticas públicas, privadas ou do terceiro setor, devido à natureza de sua função social – intervir nas diversas expressões da questão social – Pobreza; Violência; Negligência; Desigualdade e Exclusão Social; Vulnerabilidades e Riscos Sociais, entre outras.

Sendo essas, não exclusivas do campo público, por expressarem demandas da realidade social do sujeito – público alvo de atendimento – estarão presentes onde os sujeitos estiverem.

Outro dia estava conversando com a coordenadora do Curso de Serviço Social, Profa. Juliene Aglio, e dizia a ela que gostava bastante da forma como a língua espanhola denomina o Serviço Social: “Trabajo Social” (lê-se trabarro social, enrolando a língua para falar a letra ele).

É muito bom falar sobre a área de Serviço Social neste espaço. É ainda mais estimulante falar de alunas que passaram por nossos bancos acadêmicos e hoje fazem bonito no mercado de trabalho.
Por isso, hoje resolvi fazer um post diferente, para você!

Quando nós falamos de Cultura logo remetemos às Belas Artes, como se tivesse uma relação umbilical entre os dois termos. Realmente há, mas cultura é maior que arte. Na verdade poderemos fazer uma equação simples: Toda Arte é Cultura mas nem toda Cultura é Arte.

Isso significa dizer que construímos Cultura toda vez que colocamos significados não apenas utilitários e imediatistas para nossas ações e construções. Veja um exemplo: Quando uma senhora separa diversos retalhos de panos e com eles constrói fuxicos, mantas, centros de mesa e coloca nessa atividade uma intencionalidade não apenas utilitária, mas imagética também, que traga lembranças de sua infância ou projete uma possibilidade de futuro na “sua arte” está fazendo cultura.

Na semana passada, começamos a falar sobre a contribuição da arte para a educação, sobretudo, para a formação dos Assistentes Sociais. Como havia prometido, vou continuar falando sobre a arte cinematográfica...

Na docência, a arte cinematográfica pode em muito contribuir para o processo formativo do futuro profissional ao potencializar as possibilidades de reflexão e fortalecer a capacidade de interpretação e da compreensão da realidade social. A arte cinematográfica como ferramenta de ensino, pressupõe o uso de saberes e condições que vão além dos meios convencionais de ensino em sala de aula.

A arte cinematográfica tem aumentado cada vez mais as possibilidades de se adquirir conhecimento e é atualmente uma ferramenta importante de ensino. O cinema, através dos filmes fazem parte do cotidiano de nossas vidas. Além de entreter, os filmes também podem oportunizar o debate sobre assuntos de relevância e interesse, alcançando diversas camadas populares.

Sim! Com certeza!

Essa resposta não é apenas aos alunos de Serviço Social, mas para todos aqueles que desejam uma carreira de sucesso. O ensino continuado faz parte da rotina de um profissional.

Por ser tratar de profissionais que estudam a realidade social brasileira e trabalham, em sua maioria, diretamente com a população, assistentes sociais podem ser importantes fontes de informação, inclusive para a imprensa.

A Política de Saúde foi um dos primeiros campos de trabalho do assistente social e ainda é uma área em expansão. Trataremos aqui sobre a saúde pública, ou seja, sobre o Sistema Único de Saúde, o SUS, como campo de trabalho do assistente social.

“Ontem um menino que brincava me falou, que hoje é semente do amanhã. Para não ter medo que este tempo vai passar. Não se desespere, não! Nem pare de sonhar! Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs! Deixe a luz brilhar no céu do seu olhar! Fé na vida, fé na gente, fé no que virá! Nós podemos muito! Nós podemos mais! Vamos lá fazer o que será!”
(Nunca pare de sonhar - GONZAGUINHA)

Ser assistente social é mais do que sonhar com um amanhã mais digno e justo para todos. Escolher esta profissão é, especialmente, buscar caminhos, alternativas e estratégias cotidianas para o enfrentamento de uma realidade abarrotada de adversidades e contradições. É, sobretudo, ter a clareza de que um amanhã melhor não se fará sem luta e engajamento coletivo.